terça-feira, 19 de abril de 2011

Decadência???

              Há cinco anos, Ronaldinho era um dos jogaores mais badalados e considerado o melhor jogador do mundo. A atuação pífia na Copa de 2006 e suas apresentações apagadas durante os anos consecutivos, no entano, lhe deixaram de fora da última Copa, na África, e o fez trocar o poderoso rubro-negro italiano, o Milan, pelo Flamengo, em 2011.
              Recebido com festa, acolhido carinhosamente pela nação rubro-negra, o dentuço esboçou uma reação: um título, o da Taça Guanabara, em menos de dez jogos pelo clube. Os números podem até surpreender, contudo, suas apresentações continuavam abaixo do esperado.
              No último jogo pelo carioca, o camisa 10 do Mengão, aos 48 minutos do segundo tempo, tinha a chance de definir a vitória (magra) sobre o Macaé, com uma cobrança de pênalti. Um chutaço para fora do estádio, praticamente. Ronaldinho desperdiçou a cobrança, sua especialidade (afinal, especialista em pênaltis?).
              O silêncio fúnebre que se apoderou do estádio após a cobrança, abriu caminho para uma pergunta: Ronaldinho, o ex-melhor do mundo, está decadente?
               Por enquanto um tenebroso silêncio. A resposta virá nas próximas atuações do rubro-negro.

Sindicato quer Dilma na coordenação da Copa

                   Em reunião na Câmara dos deputados, nesta terça-feira, o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco) disse que falta planejamento ao Brasil, em relação as obras para a Copa do mundo de 2014. João Roberto Viol, presidente nacional da Sinaenco, disse haver tempo para a conclusão das obras, mas não para folga e, também, que os maus projetos são os grandes responsáveis pelo atraso das construções e reformas dos estádios.
                    Segundo o presidente do Sindicato, Dilma deveria coordenar o desenvolvimento da Copa, uma vez que o evento é um compromisso feito pelo país e, em consequência, da chefe de Estado.
                    O Ministro da Secretária-Geral da presidência, Gilberto Carvalho, hoje (19), após cerimônia de comemoração do dia do Exército, respondeu às alegações do Sindicato: “ Estamos procurando realizar tudo dentro do previsto, com muito cuidados, respeitando as normas e temos que trabalhar sim com uma necessidade de intensificar, daqui para a frente, as obras. É natural, qualquer obra tem sempre um ritmo que em um dado momento tem que acelerar”.
                    O que se deve prestar atenção, no entanto, é para que o evento não acabe se tornado apenas mais um pretexto para confrontações políticas e palco de vagas discussões ideológicas, mas que sua realização catalize a visão de um país forte e desenvolvido, preparado para os desafios do futuro.
                  

terça-feira, 12 de abril de 2011

Quem não sonhou em ser jogador de futebol...

                Descobre-se nos olhos do homem adulto a dimensão de seus sonhos, sua imperturbável vontade de expandir seus negócios, usar terno e gravata, comprar sapato de couro, casas, iates e arrebatar a mulher do cabelo mais tingido e das ancas mais largas. Poder, poder e mais poder!
                Numa criança, no entanto, não se consegue mensurar, através de seus olhos pequenos e irrequietos, o tamanho do seu desejo, de seu inimaginável desejo de jogar futebol. O mundo é uma porção de terra retangular, em cujas extremidades se localizam alguns desgastados pedaços de madeiras, as traves, tão insistentemente perseguidas durante a partida. O mundo é realmente redondo. O mundo é uma bola.
                Ah, lançar a bola por entre essas traves e marcar um golaço!! Esta é a vida, infantil e alegre, despretensiosa, como um a caneta que se aplica no zagueiro, por entre os inumeráveis campinhos do mundo.
                Os pés descalços, a roupa batida, a efusão dos dos sorrisos e das comemorações são como um quadro de Monet, cheio de cores, luminoso, representando uma cena banal.
                O futebol, de um modo geral, é para a criança como uma forma de mostrar que a luz da vida sempre sobressai em relação à escuridão da morte. O futebol é sonho! Afinal, quem, dentre os mortais, quem, entre padres, coronéis e economistas, como dizia Samuel Rosa, não sonhou em ser jogador de futebol?!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Eles não têm somente o melhor do mundo...

             No coração de um dos grandes destaques do futebol brasileiro, no momento, corre sangue argentino. Os hermanos, agora, não só podem dizer que possuem o melhor jogador do mundo, Lionel Messi, do Barcelona, como também possuem um dos melhores jogadores do Brasil, o cruzeirense Montillo, que tem se destacado no Mineirão e na Libertadores pelos golaçaos e suas magistrais atuações.
             Maradona parece estar certo: a mão de Deus deve pairar mesmo sobre as cabeças argentinas!

Muricy Ramalho fecha acordo milionário com Santos











         Muricy vivia um tempo conturbado. O técnico tetracampeão brasileiro procurou sossego entre os familiares, após sua polêmica saída do Fluminense. O grito provocador de "Muricy amarelão" tem ecoado pelos estádios, nos últimos jogos do tricolor carioca, devido a lamentável atuação do treinador na Taça Libertadores da América e sua mal explicada saída do clube, depois do clássico contra o Flamengo, pelo campeonato carioca.
          Além das apresentações pífias do treinador no campeonato carioca e na Libertadores, o que realmente desagradou a torcida foi a saída súbita de Muricy do Flusão, sob alegação de péssimas condições de trabalho que o tricolor oferecia.
         O Santos não parece concordar, no entanto, com a torcida tricolor, que o considera covarde e mercenário, uma vez que acaba de anunciar Muricy como sua mais nova contratação. O técnico acertou um contrato milionário com o clube alvinegro e poderá ganhar, se conseguir conquistar os títulos disputados, principalmente a Libertadores, uma quantia de cerca de R$ 20 milhões de reais até o final do ano.
         Mal-humorado, marrento e um inveterado inimigo dos repórteres, Muricy contrasta totalmente com o tipo de jogo que o Santos tem imposto em campo nos últimos tempos: um futebol alegre e infantil, uma amostra genuína de futebol brasileiro, que, provavelmente, sob o comando do treinador linha dura, correrá o risco de submergir.