terça-feira, 31 de maio de 2011

Falcatruas assolam a FIFA

 A maior entidade esportiva do mundo vive dias tempestuosos. Membros do comitê executivo da Fifa são acusados de corrupção na escolha do Qatar como a nova sede da Copa do mundo de 2022. Segundo relatório enviado ao Conselho de ética da FIFA, o presidente da Confederação asiática de futebol, Bin Hammam, teria oferecido US$ 40 mil à Federação de Bahamas em troca de votos.

Além do dirigente da confederação asiática, outros nomes do Olimpo futebolístico também figuram na lista de denunciados no esquema, inclusive o do presidente da organização, o "coronel" da FIFA, Joseph Blatter. O  suiço é acusado pelo vice-presidente da organização, Jack Warner, de ter doado à Confederação de futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) US$ 1 milhão para ser "usado livremente".

Não é a primeira vez que o chefe supremo do futebol tem seu nome citado em um escândalo de corrupção. É muito conhecido o caso em que o presidente e alguns outros testas de ferro da Fifa foram acusados de, entre os anos de 1989 e 2001, terem recebido propina para conceder o direito de transmissão televisiva das Copas do mundo de 2002 e 2006 à ISL, agência de direitos esportivos e marketing.

As acusações contra as autoridades do futebol torna ainda mais evidente o intuito da FIFA: tornar o esporte um produto comercial, cujos volumosos lucros ( foram 1,93 bilhão de euros na última Copa de 2010) estão acima do espetáculo e da magia do futebol.

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